sábado, setembro 29, 2007

1999/01 e 2002/04 - Carlos Bossio - 23J -28G

O que esperar da carreira de um jogador num determinado clube quando no seu primeiro jogo ao serviço do Clube tem, só, a responsabilidade de suceder no lugar ao Sr. Michel Preud'homme. Mais, o que fará á moral de um jogador ver o Belga em pouco mais de 5 minutos fazer, aos 40 anos, duas defesas enormes?

Bossio iniciou aí (Benfica 1 - 2 Bayern Munique) uma turbulenta campanha como jogador do Benfica, além de ser muito mal batido nos dois golos alemães, ficou depois a saber-se que existiam complicações referentes á sua transferência do Estudiantes (ficou impedido de jogar durante 6 meses), o que fez com que o quase desconhecido Enke sobressaísse e de que maneira terminando com as esperanças do Argentino em se impor na baliza encarnada. É claro que a qualidade do Guarda Redes das Pampas (Internacional pela Argentina) também não ajudava por aí além, mas estrear-se apenas em Janeiro de 2000, num jogo da Taça de Portugal com o Amora também não.
Nas 4 épocas de águia ao peito, nunca fez mais de 8 jogos para o campeonato, por época, tendo no entanto no curriculo uma Taça de Portugal, ganha no último ano de Camacho no Benfica.



Em tempos dificeis, Bossio conseguiu ainda assim ser treinado por 6 treinadores diferentes, Jupp Heynckes, José "30 Milhões de Especialidade" Mourinho, Toni, Jesualdo "Gondomar, Atlético e Fátima" Ferreira, Chalana e Camacho. Convenhamos que não há-se ser fácil convencer esta gente toda de que não tinha qualidade para jogar. Bossio conseguiu.



Antes de chegar á Luz, passagens por Belgrano e Estudiantes, depois um ano de empréstimo ao Vitória de Setubal, antes da saída definitiva para o Lanús, onde ainda se mantém. Esteve presente no Jogos Olimpicos de 1996 em Atlanta, ganhando a medalha de Prata, e onde defrontou Portugal (de Porfirio, Dani e Peixe, futuros clientes deste blog), empatando a 1-1, num jogo que só deu argentina e em que Nuno Gomes fez o golo português.

sábado, setembro 15, 2007

1999/01 - Cristian Uribe - 17J 4G

No inicio do ano 2000, chegava á Luz um guedelhudo com fama de bom marcador de livres e de grande esperança (tantas...) do futebol chileno e mundial, o inicio foi relativamente prometedor, e o mês de Janeiro foi bastante interessante com 6 jogos e 2 golos, um deles ao Sporting de livre directo na Luz para a Taça, na eliminação benfiquista da Taça de Portugal dessa época. Depois, confirmou-se o equivoco que foi a sua contratação, nunca se percebendo na realidade que posição ocupava no terreno de jogo (vinha rotulado de medio defensivo, mas chegou a actuar com Mourinho a lateral esquerdo). Todos os 4 golos que apontou ao serviço do clube foram de bola parada, três de penalti e um de livre directo.



De resto poucos são os que guardam saudades do primeiro chileno a vestir a camisola benfiquista, e que anos depois o Moreirense fez questão de resgatar para o futebol português.



Cristian Uribe, que actuou ao serviço da selecção chilena de Sub - 20, que disputou o Mundial no Qatar em 1995, e teve umas quantas internacionalizações pela selecção A, iniciou a carreira ao serviço do Huachipato, onde se destacou, passando depois pelo Colo-Colo, antes de chegar á Luz pela mão de Jupp Heynckes, depois regressou ao Huachipato, passando ainda por Portuguesa dos Desportos, Deportes Concepcion estando actualmente ao serviço do Everton do Chile.

quinta-feira, setembro 06, 2007

1999/00 - Samuel Okunowo - 12J 1G

Se há jogadores de futebol que se podem considerar flops, Samuel Gbenga Okunowo, deve fazer parte da categoria máxima desse tipo de jogadores (Pior só mesmo Winston Bogarde que nunca passou pelo Benfica, felizmente, mas foi o maior flop da história recente do futebol, tendo passado sem sucesso por clubes como Ajax, Milan, Barcelona e Chelsea).

Continua a ser surpreendente como conseguiu chegar ao plantel principal do Barcelona, e ao plantel principal do Benfica com menos de 20 anos.



Na verdade Okunowo (nome sugestivo para trocadilhos) só tem 28 anos, e arrasta-se pelos relvados mundiais, sendo mais impressionante se tivermos em conta que aos 20, era já internacional A pela Nigéria, com uma presença nos Jogos Olímpicos, e presença na Taça Africana das Nações.
O Benfica recebeu-o por empréstimo do Barcelona no inicio da época de 1999/00, era a principal esperança de Jupp Heynckes, para, finalmente, os adeptos esquecerem Veloso. Porém nem os adeptos esqueceram Veloso, nem Okunowo demorou muito a desaparecer da equipa principal do Benfica, depois da estreia a 20 de Setembro de 1999, num jogo em casa com o Setúbal, despediu-se em 19 de Dezembro do mesmo ano numa derrota em Guimarães.



Pelo meio, momento histórico, eu estava lá, quando a 4 de Outubro, num jogo em casa com o Estrela da Amadora, o simpático Nigeriano descaído para a esquerda e á entrada da área desfere um remate em arco e faz golo, muito festejado pelos adeptos. Foi a ultima vez que me lembro de Okunowo ter sido aplaudido na Luz. Depois a carreira de Okunowo prosseguiu em espiral descendente, passagens por Ionikos, Dinamo de Bucareste, Tirana da Albânia, Metalurh e Stal da Ucrânia.


Além dos clubes referidos, passagens mais ou menos rápidas (esteve á experiência) por Badajoz, Panionios, ADO den Haag, estando actualmente a prestar provas no Bryne da Noruega.